O que seria de mim sem elas????

Mais uma vez, estou um bocado atrasado…
Na primeira sexta de Junho tive a primeira visita. A minha mãe e a minha mana Lia.
Após o trabalho, fui ter com elas para irmos jantar fora e optei por levá-las a um sítio que eu só conhecia de passagem: a Rue des Boucheurs, cheia de restaurantes onde o prato-rei são os “Moules avec des frites” (mexilhões com batatas fritas). Bem bom!
Um pequeno passeio pelo centro e dormir porque o dia seguinte ia ser duro... muito duro!
Logo de manhã fui buscar uma carrinha da empresa para podermos ir ao Ikea e depois de 2h à procura do mundo dos móveis e afins (que eu já não gostava muito e agora, definitivamente, destesto!), lá comecámos na difícil de tarefa de escolher o mobiliário para a minha nova casa. Voltas e mais voltas e eram quase horas de devolver a carrinha! Depois de tudo descarregado, comecou a tarefa em que a Lia se revelou uma “expert”... montar a tralha toda! A “engenheira” estudava o projecto e depois comecava a montagem. A minha mãe, com a habitual vontade de deixar tudo como deve ser e depressa, limpou a casa toda num instante e após 2h já queria fazer ali o primeiro jantar. A cozinha já estava pronta para um jantar, mas com o “caos” que a rodeava era melhor jantar fora. Como havia jogo amigável da Seleccao, fomos até ao Café Portugal, onde me deliciei com um grãozinho com mão de vaca. Nada melhor que um prato ligeiro para acabar um dia tão intenso. Quer dizer, acabar é apenas uma forma de expressão, porque depois do jantar ainda fomos montar mais umas mobílias.
Domingo, eu prometi a mim mesmo que não deixaria a minha mãe trabalhar e “obriguei-a”a irmos até Gent, para conhecerem a cidade onde fui tão feliz (já pareco o gordo da RTP). Gostei muito de voltar a um sítio onde me sinto em casa e, com o calor que estava, soube bem beber uma cerveja fresquinha numa esplanada no Graslei.
Regresso a Bruxelas e... às tarefas domésticas. Mas não até muito tarde porque no dia a seguir alguém tinha que ir “ganhar o pão”.
Mais uma segunda-feira e ao chegar a casa, deparei-me com aquilo que já esperava, (não conhecesse eu a “genica” da minha mãe e mana), estava pronta a habitar!!!
Não sei o que seria se não tivesse tido esta ajuda! Aliás, eu é que as ajudei, porque elas é que puseram a casa “de pé”! Mais uma vez, e mesmo apesar de estarem a alguns milhares de Kms de distância, deram-me todo o apoio que necessitava (e mais algum, pois pela minha mãe havia ainda muita coisa para comprar para casa...)!
Ficou muito bem como está, ainda para mais recheada de produtos bem portuguese: vinho, enchidos e um excelente Queijo da Serra, carinhosamente enviado pelo meu pai.
Mais não posso pedir! Só me resta agradecer às minhas mãe e mana tudo o que têm feito, e sempre fizeram, por mim! OBRIGADO!
E, pronto, a casa está pronta a receber visitas! Fico à espera...

Bjs e Abr

Kiko