Tal como previsto, foi uma verdadeira maratona a viagem até à Zâmbia! Mas como, pela primeira vez, viajei em Business Class não custou tanto. Com tanto conforto, boa comida e champagne com fartura , o resultado só poderia ser um... dormi o tempo quase todo! O que em mim não é de estranhar pois eu aproveito cada uma das viagens para repôr o sono...
Entre dormidas, estive 3h em Adis Abeba e 1h em Lilongwe, capital do Malawi, até chegar a Lusaka. Chegados ao hotel, deparámo-nos com 2 casamentos e a festa de encerramento do Rally da Zâmbia. Grande agitação, mas engraçado de ver enquanto degustava uma cerveja local, a Mosi, na companhia do Mihla, o “consultor” (segundo o próprio) da DHL que nos foi buscar. Após uns goles percebi que apesar do título, ele era afinal motorista.
Depois fui descansar porque uma semana de trabalho estava mesmo à porta. E foi o que aconteceu mesmo... Jornadas das 8h às 20h, com menos de uma hora para almoçar. Mas os almoços são das maiores lembranças que trouxe da Zâmbia. Quase todos os dias comi ichima (não sei como se escreve), a farinha de mandioca que em Angola chamam funche. E como gosto de seguir à risca o ditado “em Roma sê romano” , comi esta papa com as mãos. Quanto ao peixe ou carne, já não segui o ditado e optei pelos talheres enquanto mirava a agilidade com que aquela gente devorava uma costeleta, do tamanho do prato, só com as mãos. Talvez pessoas menos “adaptáveis” ficassem algo constrangidas e perdessem o apetite...
Para além da comida, gostei muito das pessoas. Sempre bem-dispostas, muito simpáticas e amigáveis. Apesar de o meu trabalho ser um bocado ingrato, no sentido em que, tenho que referir no relatório o que estão a fazer mal, ou menos bem, toda a gente me recebeu sempre da melhor maneira. Muito trabalho mas sempre com boa disposição.
Fora do horário laboral só deu para uns jantares no hotel, seguidos de Liga dos Campeões no bar sempre cheio de zambianas com horários de trabalho tardios...
Sexta à noite fomos conhecer uma danceteria (adoro esta palavra) zambiana, na companhia de um colega da Costa do Marfim. Muita côr e muito ritmo! Só rir...
Sábado de manhã, foi para ir às compras a um mercado de artesanato local e ver a imponência do túmulo do Presidente, falecido há um mês. Depois fomos até um parque a uns 50km de Lusaka, para fazer uma espécie de safari. Vi uns quantos animais, na sua maioria antílopes. Apesar de engraçado soube a pouco, pois teve não teve muito de selvagem. Eu queria era ver leões e hienas e não a família do Bambi!
Valeu pela almoçarada com os amigos zambianos e pela sesta, de barriga cheia a apanhar sol. Depois de umas Mosi, regressámos ao hotel. Como no domingo tinha que acordar às 4h da manhã, deitei-me cedo.
Partida de Lusaka 7.30h, chegada a Joanesburgo às 9.30h. Um frio desgraçado à chegada, nem parecia África! A seguir foram 7h de espera no aeroporto antes de embarcar para Luanda. Passaram-se bem no business lounge onde conheci (sem saber) o Madaíl Palanca. Esse mesmo, o Sr. Justino Fernandes, presidente da Federação Angolana de Futebol. Vimos um bocado do Chelsea-Man Utd e, entre outras coisas, fiquei a saber que o Manucho só não joga porque está sempre lesionado num pé por ter falta de cálcio. A fonte é fidedigna, não tenho razões para duvidar!
Ao final da tarde, cheguei a Luanda e... quase me senti em casa! A última vez que aqui estive foi só há 6 meses, mas as melhorias nas ruas são evidentes... É bom de ver! Mas nada de enganos, continua caótica!!!
Quem chegou mais ou menos ao mesmo tempo que eu, foi o Sr. Luis Filipe Vieira. Vi-o no aeroporto. Deduzo que tenha vindo ver de reforços... Fica para cada um imaginar o que poderá o “Kadaffi dos pneus” andar aqui a fazer...
Eu vou ficar 2 semanas por aqui... a trabalhar!
Depois conto tudo e ponho fotos. Esqueci-me do cabo da máquina fotográfica e não posso mostrar-vos, por agora, um bocadinho da Zâmbia.
Bjs e Abr
Kiko
Entre dormidas, estive 3h em Adis Abeba e 1h em Lilongwe, capital do Malawi, até chegar a Lusaka. Chegados ao hotel, deparámo-nos com 2 casamentos e a festa de encerramento do Rally da Zâmbia. Grande agitação, mas engraçado de ver enquanto degustava uma cerveja local, a Mosi, na companhia do Mihla, o “consultor” (segundo o próprio) da DHL que nos foi buscar. Após uns goles percebi que apesar do título, ele era afinal motorista.
Depois fui descansar porque uma semana de trabalho estava mesmo à porta. E foi o que aconteceu mesmo... Jornadas das 8h às 20h, com menos de uma hora para almoçar. Mas os almoços são das maiores lembranças que trouxe da Zâmbia. Quase todos os dias comi ichima (não sei como se escreve), a farinha de mandioca que em Angola chamam funche. E como gosto de seguir à risca o ditado “em Roma sê romano” , comi esta papa com as mãos. Quanto ao peixe ou carne, já não segui o ditado e optei pelos talheres enquanto mirava a agilidade com que aquela gente devorava uma costeleta, do tamanho do prato, só com as mãos. Talvez pessoas menos “adaptáveis” ficassem algo constrangidas e perdessem o apetite...
Para além da comida, gostei muito das pessoas. Sempre bem-dispostas, muito simpáticas e amigáveis. Apesar de o meu trabalho ser um bocado ingrato, no sentido em que, tenho que referir no relatório o que estão a fazer mal, ou menos bem, toda a gente me recebeu sempre da melhor maneira. Muito trabalho mas sempre com boa disposição.
Fora do horário laboral só deu para uns jantares no hotel, seguidos de Liga dos Campeões no bar sempre cheio de zambianas com horários de trabalho tardios...
Sexta à noite fomos conhecer uma danceteria (adoro esta palavra) zambiana, na companhia de um colega da Costa do Marfim. Muita côr e muito ritmo! Só rir...
Sábado de manhã, foi para ir às compras a um mercado de artesanato local e ver a imponência do túmulo do Presidente, falecido há um mês. Depois fomos até um parque a uns 50km de Lusaka, para fazer uma espécie de safari. Vi uns quantos animais, na sua maioria antílopes. Apesar de engraçado soube a pouco, pois teve não teve muito de selvagem. Eu queria era ver leões e hienas e não a família do Bambi!
Valeu pela almoçarada com os amigos zambianos e pela sesta, de barriga cheia a apanhar sol. Depois de umas Mosi, regressámos ao hotel. Como no domingo tinha que acordar às 4h da manhã, deitei-me cedo.
Partida de Lusaka 7.30h, chegada a Joanesburgo às 9.30h. Um frio desgraçado à chegada, nem parecia África! A seguir foram 7h de espera no aeroporto antes de embarcar para Luanda. Passaram-se bem no business lounge onde conheci (sem saber) o Madaíl Palanca. Esse mesmo, o Sr. Justino Fernandes, presidente da Federação Angolana de Futebol. Vimos um bocado do Chelsea-Man Utd e, entre outras coisas, fiquei a saber que o Manucho só não joga porque está sempre lesionado num pé por ter falta de cálcio. A fonte é fidedigna, não tenho razões para duvidar!
Ao final da tarde, cheguei a Luanda e... quase me senti em casa! A última vez que aqui estive foi só há 6 meses, mas as melhorias nas ruas são evidentes... É bom de ver! Mas nada de enganos, continua caótica!!!
Quem chegou mais ou menos ao mesmo tempo que eu, foi o Sr. Luis Filipe Vieira. Vi-o no aeroporto. Deduzo que tenha vindo ver de reforços... Fica para cada um imaginar o que poderá o “Kadaffi dos pneus” andar aqui a fazer...
Eu vou ficar 2 semanas por aqui... a trabalhar!
Depois conto tudo e ponho fotos. Esqueci-me do cabo da máquina fotográfica e não posso mostrar-vos, por agora, um bocadinho da Zâmbia.
Bjs e Abr
Kiko